Não sei, de mim, outra coisa que desejo:
Sorrir no fardo,
Chorar no êxito .
Almejo, dos amigos, coisas simples.
Do amor, encantamento.
De mim mesmo, outros dias... Nada mais.
Durmo e acordo no que faço,
Envolto nos laços que me revelam coisas de ser...
Coisas de ser outros que não eu,
De ser humano, humano e humano.
De ser dia e noite,
Fogo e água,
Vento e brisa da madrugada,
Coisas de ser efêmero.
Já errei tanto... E tantas vezes...
Que não sei mais, de mim,
Onde fica o fim e o começo.
Sei que tudo que há dentro desse ser, é o que é.
E lá, no lugar mais profundo de mim mesmo,
Não há nada que desconheço.
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