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Blog Dois Pernods

Marcas do que ficou em mim



Já amei demais,

Sorri demais,

Chorei demais.

Nada em mim,

Até aqui, foi meio.

Tudo que vivi

Foi intensamente verdadeiro.

Águas mornas

São um ponto fraco

De quem não sabe ser inteiro.

Nunca me perdi na vaidade,

Nunca fiz pouco caso do destino.

Há uma parte de minha vida

Que é saudade,

E outra parte cujo tempo

Fez ser momento derradeiro.

Já caí demais,

Levantei demais,

E abandonei demais.

Tudo em mim,

Hoje enfim, funciona pelo apreço.

Nada me comove mais

Que a consciência

De que os fins

Não justificam os meios.

Sê de tudo,

De cada coisa,

Sê inteiro.

Pois não há

Exercício mais ímpio

Que ser metade

Em momento hospitaleiro.

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