Soneto Óbvio
- Oscar Calixto
- 15 de jun. de 2014
- 1 min de leitura
À toda forma de amor
O espaço à dor é certo.
Pois é certo que não há cor
Em tela, de cuja tinta, o
Próprio quadro é liberto.
Se preservas a dor, o
Rancor, és incorreto.
Pois não vives o amor, o
Teu amor é paraplégico.
Se preservas o amor, o
Teu amor é bem mais certo.
Visto que amor e dor
É coisa simples. É o
Que toda a gente já viu de perto.
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Realmente muita das vezes, o amor acaba se transformando em dor, mesmo que esse não seja o rumo que queremos tomar, muita das vezes é impossível de escolher.
Olá,
Que poema mais lindo e tocante. Consegui ser totalmente absorvida por cada trecho, que me levou a uma viagem particular. Realmente acredito que todo amor vem com alguma dor, sendo quase impossível quebrar essa ligação. Parabéns!
Beijos!
Soneto incrível, é de encher os olhos
Soneto lindo. Tão bom ler algo tão belo.
A minha dor atual chama-se Bolsonaro! Dói ver alguém tão burro governando a nação. Mas não é disso que fala o soneto... E nem com a moral ele se envolve... 🧐