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Blog Dois Pernods

As sub-repitícias glórias da vida.


Diante de crueldades exercidas por meios sub-reptícios, o que me restou foi saudades. Saudades do tempo em que eu era criança, menino puro, solto e vadio que ainda não tinha encarado a realidade dura dessa vida.


O menino prossegue aqui, dentro de mim e, n'algumas coisas, ainda somos iguais. No mais, resta ao homem a capacidade de enfrentar o mundo sem perder a ternura, a capacidade de amar, sorrir e se divertir diante dos desafios e das inúmeras dificuldades.


Resta ao homem seguir mais atento, de mãos dadas à alma pura do menino, deixando a amargura do outro no outro e seguir sabendo que o que lhe pertence é apenas o que carrega dentro de si.


Resta ao homem concentrar-se no que mais importa nessa vida: O amor, a soma, a troca, a empatia, a simplicidade e a generosidade que de sua vida fazem parte.


Cada um serve o que tem dentro si. No fim, a crueldade alheia pode até nos ferir dolosamente, mas mas não pode nos levar a fé no ser humano, nem no que temos de melhor para oferecer.


No fundo, não se trata daquilo que nos oferecem, mas sempre se trata do que fazemos com aquilo que nos dão. Só seremos afetados por aquilo que permitirmos que nos afete.


Deixemos no outro o que é do outro e simplesmente sigamos. O mundo é vasto e a vida é um oceano. Sigamos navegando com o que realmente vale a pena e, sobretudo, com tudo que a gente acredita que é humano.

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