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Blog Dois Pernods

Um ser feliz



Eu nasci para ser... e faço isso desmedidamente. Quando amo, amo intensamente e tudo em mim é exatamente assim. Tudo é inteiro, total, opíparo, sem "meio". Eu vi a vida passar até aqui, diante dos meus olhos, capinando o meu jardim, retirando ervas daninhas e plantando as mais belas flores que encontrei pelo caminho. Também reguei jardins alheios... Jardins que, em algum momento, escolhi.

N'algumas vezes acertei, noutras tantas falhei - e como falhei. Nesse momento, a dor e o arrependimento me tomaram por inteiro. De repente, percebi que tudo nesse mundo possui uma característica própria que vai ou não vai de encontro ao que realmente importa. E era exatamente nisso que eu deveria estar atento, que deveria estar focado. Pois, todo o resto, era simplesmente desnecessário.

Algumas farpas desses espinhos me perfuraram a pele, me feriram a alma e doeram muito - como doeram! Existiram momentos em que eles foram até mais que isso, mais que meras farpas. Eram, em sua essência, como estilhaços de vidro atirados pelo ar por quem não se percebe. Mas estou vivo e sobrevivo no mundo suportando tantas outras agressões... Busco, de mim, o melhor que posso ser e, dos outros, as mais belas flores para plantar em meu jardim.

Hoje, quanto mais vejo, mais reconheço... Ou simples esqueço aquilo que vi e achei que era flor para ser plantada em meu jardim. Eu nasci para ser um ser feliz. Nasci para ser. Para fazer o que tenho que fazer e para tornar o outro feliz. Mas feliz mesmo é saber que apenas a verdade de ser o que é... Realmente é o que importa. E é exatamente isso que nos faz ou nos fará um pouco mais feliz.

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