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Poesia em Tempo

Público·10 membros

Larvas Do Amor

Não suportava longe dela mais um dia A minha alma;do amor, passiva escrava Por isso fui à sua humilde moradia... Tê-lá de volta era o ar que eu respirava! E quando a vi; lhe confessei emocionado: Tua presença faz meu mundo mais perfeito És meu presente, meu futuro, meu passado Tu inda moras na esquerda do meu peito! Juntos iremos esquecer o empecilho Que da tua boca separou a boca minha, Eu nunca mais a deixarei ficar sozinha, Um só vagão a carrilhar o mesmo trilho! Quem nunca amou me julgará endoidecido! Mas o amor vai muito além da insanidade E não me sinto nenhum pouco arrependido Que nunca erra um sentimento de verdade! Pousei-lhe um beijo! Ah, unidos novamente! Daqui pra frente coração é vida nova! Foi o amor o vasto amor inconsequente Que permitiu que eu a buscasse em sua cova!

Moreira Júnior


Oscar Calixto

Larvas Do Amor

Não suportava longe dela mais um dia A minha alma;do amor, passiva escrava Por isso fui à sua humilde moradia... Tê-lá de volta era o ar que eu respirava! E quando a vi; lhe confessei emocionado: Tua presença faz meu mundo mais perfeito És meu presente, meu futuro, meu passado Tu inda moras na esquerda do meu peito! Juntos iremos esquecer o empecilho Que da tua boca separou a boca minha, Eu nunca mais a deixarei ficar sozinha, Um só vagão a carrilhar o mesmo trilho! Quem nunca amou me julgará endoidecido! Mas o amor vai muito além da insanidade E não me sinto nenhum pouco arrependido Que nunca erra um sentimento de verdade! Pousei-lhe um beijo! Ah, unidos novamente! Daqui pra frente coração é vida nova! Foi o amor o vasto amor inconsequente Que permitiu que eu a buscasse em sua cova!

Moreira Júnior


Oscar Calixto

O Casal De Idosos

Nós fomos longe ,préstimosa Sorte, Unimos sonhos ao redor da vida; Andamos juntos, mas minha querida Acho que é hora de falar na morte! Quando por fim chegar a hora rude Me encaminhe para a cremação Não vá deitar-me em um ataúde Entregue à boca do verme glutão! Então me diga, velha companheira Se Deus me livre morreres primeiro Que vais querer pra hora derradeira Cinzas em urna ou o bom coveiro? Que vais querer após o teu velório (Posto que é bom apresentar um morto) O fogaréu de um forno crematório A cova vil num funeral conforto? Tu tens razão maior dos meus afetos Ó meu amor pra quem doei a vida Criamos filhos , auferimos netos Está chegando a hora da partida! Eu lhe farei esta sagrada jura: Te guardarei num belo columbário Mas eu prefiro a paz da sepultura Pra repousar o meu funesto ossário! E após isso o casal de idosos Se abraçou em um abraço forte De dois amores sempre…

Oscar Calixto

Desengavetados

Vi os olhos da saudade inda agora; Numa foto bem antiga estampados, Belos olhos que de mim foram embora Mas ficaram na gaveta bem guardados! Tanta coisa que a lembrança ignora Bons momentos tenazmente obliterados, Pois a alma de alguém que muito chora Tem nas dores os seus bens extraviados! Que os olhos eram pretos nem lembrava Betumados numa luz que irradiava A constância do amor e do carinho! Mas surgiram no incêndio clareado De uma foto, os bons olhos do passado E agora não me sinto tão sozinho!

Moreira Júnior


Oscar Calixto

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